Na semana passada a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica se posicionou sobre a pandemia do Covid-19.
Leia na íntegra seu posicionamento:
A pandemia relacionada ao coronavírus (COVID-19) vem causando grande
preocupação no mundo em função da rápida disseminação da infecção e
da gravidade observada,especialmente entre pessoas com saúde
fragilizada pela idade avançada ou por outras comorbidades.
Entre as condições que predispõem a uma possível maior gravidade da infecção
está o câncer. Pacientes oncológicos têm, frequentemente, uma diminuição
da imunidade por conta da própria doença, por um estado debilitado de
recuperação pós-cirúrgica ou, ainda,pelo efeito imunossupressor de
alguns tratamentos, como quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue
e radioterapia.
Assim, quando um paciente imunossuprimido adquire a
infecção pelo coronavírus, o risco de uma evolução mais agressiva da
doença é significativo e o de morte, maior, como já documentado¹.
Entre os pacientes com câncer, os de maior risco são aqueles:
- Com neoplasias hematológicas (como leucemias, linfomas e
mieloma múltiplo); - Que passaram por transplante de medula óssea;
- Em tratamento com quimioterapia.
Embora certamente nem todos que estão em tratamento contra um câncer
sejam imunossuprimidos, é imperativo que se tomem precauções para
evitar a infecção e, em ocorrendo, que estes pacientes sejam
acompanhados.
Com base nas informações disponibilizadas
pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
pelo Ministério da Saúde e pela comunidade
científica,a SBOC recomenda as seguintes
medidas preventivas.
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