O vírus da covid-19 tem deixado muitas pessoas em alerta ao seu risco de contagio, principalmente depois do aumento crescente de casos.

Sabemos que todas as pessoas precisam se cuidar, e um método cientificamente comprovado, além dos cuidados de higienização, distanciamento e o uso da máscara, é a vacina desenvolvida especificamente para esse vírus. 

No que diz respeito a pessoas acometidas com alguma doença, o cuidado deverá ser redobrado, não só dos portadores da doença como também daquelas pessoas próximas, garantindo assim o bem estar e cuidado do mesmo.

No tocante a pacientes com câncer, separamos um conteúdo extremamente rico com as principais informações a respeito da quarta dose da vacina do covid-19 para esses pacientes. 

Separamos tópicos sobre poder ou não tomar a vacina, qual a vacina mais indicada, efeitos colaterais para pessoas com câncer, se há alguma recomendação especifica, se há risco maior de contaminação pelo paciente que já passou pelo tratamento oncológico ou para aquele que está passando.

Então continue a leitura e fique por dentro do assunto para que você possa tomar a melhor decisão de se vacinar.

 

Pacientes oncológicos e a quarta dose do covid-19: o que devo saber?

Tomar vacina é um dos métodos mais importantes para a prevenção da contaminação de um vírus, e com a covid-19 não seria diferente.

Dessa forma, é hora de conscientizar a população para a vacinação da quarta dose do covid-19, sobretudo aquelas pessoas que estão realizando um tratamento oncológico.

Então confira abaixo as principais informações relativas a quarta dose da vacina contra o covid-19 e sua relação com os pacientes oncológicos.

 

• Posso tomar a quarta dose contra a covid19 sem ter tomado alguma dose anterior? 

Se você não tomou todas as três doses disponíveis, no ato da vacinação, a dose que será realizada será aquela na qual seria a próxima a ser tomada. 

O indicado, de acordo com o Programa Nacional de Imunizações, é que a quarta dose seja tomada pela população após 120 dias da terceira dose, ou seja, quatro meses após. 

 

• Qual marca os pacientes oncológicos devem tomar na quarta dose?

As vacinas ofertadas são a CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer. E todas estão disponíveis para aplicação, entretanto será aplicado aos pacientes oncológicos uma vacina que ainda não tenha sido tomada pelos mesmos.
 

 

• O que acontecerá se uma pessoa em tratamento oncológico não realizar a vacinação das doses disponíveis?

A importância da vacinação completa para o combate de um vírus, é importante para toda população, entretanto para pessoas que estão em tratamento oncológico, a vacinação completa, inclusive da quarta dose, é extremamente importante, tendo em vista neste quadro de pessoas os sintomas do covid-19 se apresentarão de forma mais agressiva. 

Mais do que isso, se uma pessoa em tratamento se contaminar com o covid-19, o tratamento oncológico será interrompido por mais de 20 dias. 

Dessa forma, é possível visualizar o quão importante é a vacinação. 

 

• Quais as recomendações para pessoas com imunossupressão de grau alto em relação ao covid-19?  

O fator a se considera é o mesmo citado anteriormente, no tópico a cima. A vacinação é importante para a não contração do referido vírus e consequentemente de sintomas mais graves, devido ao estado de saúde encontrado.

As pessoas que se encontram em alto grau de imunossupressão são as que:

• Estiverem realizando quimioterapia; 
• Possuem Aidis/HIV;
• Passaram por transplantes;
• Estão realizando hemodiálise;
• Possuem doenças inflamatórias intestinais;
• Estão realizando o uso de medicamentos imunossupressoras;
• Fazem o uso de corticoides;
• Possuem imunodeficiência.

Conclui-se assim a grande importância de tomar todas as doses da vacina contra o covid-19 para a não contaminação da mesma.  

E mesmo com todas as orientações, converse sempre com o médico responsável pelo seu tratamento para sempre se manter informado.

A maioria dos pacientes com diagnóstico de câncer colorretal apresentam algum fator de risco relacionado a doença de origem não-hereditária. Esses fatores de risco, incluindo fatores ambientais e comportamentais, já foram identificados em multiplos estudos. Podemos destacar ingestão alcoólica excessiva, tabagismo, obesidade e consumo de carne vermelha e processada como os principais. O interessante é que esses fatores são modificáveis, ou seja, que com campanhas e intervenções médicas esses hábitos podem ser evitados ou cessados. Existe ainda uma porção menor de pacientes, que apresentam fatores de risco não-modificáveis como doenças inflamatórias intestinais e síndromes hereditárias. Nesses casos o rastreamento com colonoscopia e aconselhamento genético são os principais pilares para se evitar e tratar precocemente a doença.

Uma metanálise envolvendo diversos estudos publicados, com uma totalalidade de mais de 60 mil casos de cancer colorretal avaliados, demonstrou que o aumento do índice de massa corporal (IMC) tem associação significativa com o desenvolvimento de câncer colorretal. O tabagismo foi associado a um risco de 10-20% maior para o desenvolvimento da doença. O consumo de carne vermelha 5x por semana foi associado à um risco 13% maior de desenvolver a doença. O alcool foi associado ao desenvolvimento de câncer colorretal, principalmente a partir de 5 doses/semana. Esse resultado relacionado a bebida alcoólica já foi anteriormente confirmado por outros autores, com maior associação quanto o maior consumo. Em contrapartida, realização de atividade física (medida em escore) reduziu o risco ao redor de 13% e o consumo de frutas e vegetais 3 porções reduziu o risco em 15%.

Estas observações demonstram o quanto os nossos hábitos de vida diários são importantes para nossa saúde e para a redução do risco do desenvolvimento do câncer de intestino. Tente focar na realização de atividade física regular durante a semana, evitar o consumo ao máximo de carne vermelha e processada e álcool e evite o cigarro. Alimente-se de frutas e verduras todos os dias. Essas medidas são fundamentais para evitar a doença e ter a melhor saúde possível considerando também que auxiliarão na redução de múltiplas outras doenças incluindo as de origem cardiovascular.

 

Estudo: Johnson, Constance M., et al. “Meta-analyses of colorectal cancer risk factors.” Cancer causes & control 24.6 (2013): 1207-1222.

 

 

Uma pauta cada vez mais presente nas empresas é a saúde mental, tema de extrema importância nos dias de hoje. Isso porque a depressão, a ansiedade e outros transtornos psicossociais figuram entre os principais motivos de afastamento laboral atualmente.

 

No OncoCorpore, entendemos que, para prestar o cuidado e o atendimento de excelência pelo qual prezamos, é essencial garantir a felicidade, o bem-estar e a qualidade de vida dos nossos profissionais dentro e fora do ambiente de trabalho.

 

É fato que a saúde mental exerce uma significativa influência nas atividades dos trabalhadores, uma vez que esses transtornos podem resultar em diminuição da produtividade e interferir negativamente nas relações internas.

 

Cientes da importância de contar com iniciativas próprias de prevenção a doenças psicológicas, incentivamos práticas em prol da saúde da equipe médica e dos demais colaboradores da clínica, além de preservar o clima organizacional em boas condições. 

 

Mas, afinal, o que é saúde mental e como as empresas devem se comportar sobre o assunto? Continue lendo este conteúdo para saber mais sobre esse assunto.

 

O que é saúde mental?

As demandas excessivas do cotidiano, sejam elas de cunho pessoal ou profissional, costumam ser a principal causa dos transtornos psicológicos sofridos pelos indivíduos nos tempos modernos, como estresse, ansiedade e depressão.

 

Apesar de serem muito mencionadas, essas são apenas três de uma série de distúrbios que afetam a mente humana, prejudicando a saúde mental. Sendo assim, buscar o equilíbrio entre corpo e mente em cada detalhe do dia a dia é essencial.

 

O conceito de saúde mental abraça a condição cognitiva e emocional do ser humano, bem como a capacidade de lidar com questões rotineiras. Refere-se a um estado de bem-estar e pressupõe harmonia entre aspectos físicos e mentais, como atitudes e pensamentos.

 

Por isso, é fundamental dedicar a devida atenção ao tema, buscando informações sobre as principais causas, as possíveis consequências e quais são as alternativas existentes para prevenir o surgimento desses transtornos, seja qual for o contexto. 

 

Causas e consequências no trabalho

A lista de causas associadas às doenças psicossociais é extensa, mas a vida profissional, sem dúvidas, tem sido uma das principais reclamações de quem manifesta alguma doença ou transtorno mental. 

 

Os motivos ligados ao emprego que geram dor ou sofrimento nos colaboradores também são vários: falta de perspectiva profissional, remuneração baixa, más condições de trabalho, alto volume de trabalho, exigências excessivas, ruídos na comunicação, entre outros.

 

Isso sem mencionar a situação de desemprego, que assola milhares de pessoas no Brasil e gera profundas angústias e inseguranças em relação ao sustento pessoal e da família. principalmente sobre moradia e alimentação.

 

Com o decorrer do tempo, a insatisfação com um ou mais aspectos profissionais pode prejudicar a saúde mental e, por conta disso, afetar a produtividade, o engajamento, o foco, as relações com a equipe e até mesmo a frequência ao local de trabalho.  

 

Como as empresas podem contribuir para a saúde mental?

Atualmente, é muito importante que as empresas mantenham um programa de prevenção para preservar a saúde mental dos colaboradores. Nesse sentido, embora um ambiente saudável e prazeroso seja muito importante, existem outras ações recomendadas.

 

É possível, por exemplo, garantir o acesso a serviços de saúde e alimentação por meio de benefícios ou iniciativas internas, promover ginástica laboral periodicamente, oferecer assistência psicológica, incentivar o diálogo aberto entre colaboradores e muito mais.

 

Na dúvida, vale buscar a orientação de um especialista na área, que esteja apto a indicar o melhor caminho para a organização. O cuidado com a saúde mental dos trabalhadores é necessário e pode render muitos benefícios para todos os envolvidos, tanto para as empresas quanto para colaboradores.  

 

 

Sabemos que o tratamento de câncer pode causar diversos efeitos no organismo, incluindo a perda de peso, desnutrição, queda de cabelos e imunidade baixa. 

Sendo assim, é fundamental para a recuperação do paciente fortalecer o organismo após o tratamento, seja ele qual for. 

Dessa forma, vamos falar sobre como fortalecer o organismo após o tratamento de câncer. 

 

Efeitos colaterais do tratamento de câncer

Como dissemos, o  tratamento de câncer pode ser bastante agressivo e causar diversos efeitos colaterais no paciente que está em tratamento. 

Sendo assim, podemos dizer que os efeitos colaterais mais comuns do  tratamento de câncer são a perda de peso e a anorexia, principalmente em pacientes que fazem quimioterapia e radioterapia. 

Essa perda de peso causada pelo  tratamento de câncer é proveniente da perda do tecido adiposo, muscular e ósseo, que pode atingir cerca de 80% dos pacientes em estágio avançado de câncer.

Já os casos de anorexia são causados pela dificuldade em ingerir os nutrientes necessários para a manutenção do peso, já que há a redução da capacidade de se alimentar normalmente. 

Além disso, o  tratamento de câncer pode causar outros problemas, como desidratação excessiva, agitação, dores no corpo e confusão mental, por exemplo. 

Contudo, é possível fortalecer o organismo após o período de  tratamento de câncer com alguns cuidados. 

 

O que fazer no período de tratamento de câncer?

Os cuidados para fortalecer o organismo após o tratamento de câncer estão diretamente relacionados com a nutrição e com a melhora na imunidade do paciente. 

A seguir, vamos falar um pouco sobre esses cuidados e como melhorar as condições do organismo pós tratamento. 

 

Descanso é essencial

Um dos detalhes mais importantes para o fortalecimento do organismo no tratamento de câncer é o descanso, principalmente em pacientes que fazem quimioterapia. 

A quimioterapia em si enfraquece os músculos e o organismo do paciente, e para ter a massa muscular e a saúde em dias, é necessário ter um tempo de descanso, já que o organismo recebe doses altas de medicamento. 

Sendo assim, é fundamental respeitar os limites do corpo e sempre estar em descanso, para que o corpo seja capaz de se regenerar. 

 

Dieta suplementar 

Outro detalhe que pode ajudar no fortalecimento do organismo pós tratamento de câncer é a dieta suplementar, principalmente em casos de desnutrição e anorexia. 

Sendo assim, é fundamental contar com uma avaliação nutricional e um acompanhamento profissional, para que a dieta conte com os alimentos e nutrientes essenciais ao paciente. 

Além disso, uma boa dieta suplementar pode auxiliar na alimentação, driblando sintomas como boca seca, alteração no paladar, diarréias, vômitos e inflamações na boca, faringe, laringe e esôfago. 

Outro detalhe muito importante é que o acompanhamento nutricional identifica as necessidades do paciente e o seu quadro de saúde, auxiliando todo o processo de tratamento. 

Normalmente, a alimentação pós tratamento de câncer é rica em proteínas, frutas, legumes e verduras, voltado sempre para a manutenção da massa muscular.

 

Cuidar da imunidade

E por falar em cuidados pós tratamento de câncer, é fundamental cuidar da imunidade, seja por meio do descanso, da suplementação alimentar e da hidratação. 

Sendo assim, beba bastante água, descanse e evite alimentos que possam causar inflamações e diminuir a sua imunidade. 

 

Atividades físicas

Além dos cuidados com a alimentação, a atividade física pode auxiliar na recuperação da massa muscular pós tratamento de câncer. 

Entretanto, é importante dizer que a prática de exercícios físicos deve ser avaliada pelo seu profissional de saúde, o qual irá lhe recomendar os melhores exercícios para o seu quadro de recuperação. 

 

A recuperação pós tratamento de câncer exige vários cuidados e mudanças de hábito, mas com o tempo, o organismo estará preparado para realizar atividades normais.

Por isso, cuide da sua saúde, se alimente de forma correta e sempre faça acompanhamento com o seu profissional de saúde. 

Sabendo que o câncer de pele é uma das doenças mais comuns no Brasil devido à exposição ao sol e ao clima tropical brasileiro, é fundamental ter cuidados específicos com a saúde da sua pele. 

Neste artigo, iremos falar sobre algumas ações preventivas que podem ajudar a prevenir o câncer de pele. 

 

Como evitar o câncer de pele

Para evitar o câncer de pele, é muito importante se prevenir em casos de exposição ao sol, tal como buscar ajuda profissional o quanto antes para cuidar da saúde da sua pele. 

 

Estar atento aos fatores de risco 

Um dos primeiros cuidados que você deve ter para prevenir o câncer de pele é estar atento aos fatores de risco, pois eles podem determinar a propensão à doença. 

Sendo assim, se você possui pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos naturais, possuir histórico familiar ou vitiligo, deve ficar bastante atento. 

Além disso, é importante saber que o câncer de pele pode aparecer tanto em homens quanto em mulheres, sendo muito comum a partir dos 40 (quarenta) anos de idade. 

Outro fator que pode ser determinante é o nível de exposição ao sol ao longo da vida, principalmente antes dos 40 anos de idade. 

Assim, se você faz parte de algum desses fatores, deve estar atento para iniciar o tratamento preventivo. 

 

Evite a exposição excessiva ao sol 

Falando sobre tratamentos preventivos, um dos principais aspectos que influenciam diretamente no aparecimento de câncer de pele é a exposição excessiva ao sol.

Quando falamos de exposição excessiva ao sol, estamos nos referindo tanto ao trabalho quanto em outras situações como praia e bronzeamento. 

Por isso, é importante que em longas exposições ao sol haja proteção com filtro solar, chapéus, óculos e roupas adequadas. 

 

Use o filtro solar de forma correta 

Falando em proteção solar, uma das dicas sobre como prevenir o câncer de pele é utilizando o filtro solar da maneira correta. 

É importante dizer que não basta utilizar o filtro solar apenas uma vez ao dia, pois ele deve ser reaplicado a cada 02 (duas) horas, e com proteção mínima de 30 FPS. 

Outro detalhe que é muito importante é compreender que o filtro solar deve ser utilizado nos lábios, rosto, mãos, pescoço e colo, inclusive em dias nublados, pois por mais que o sol não apareça, os raios UVB e UVA estão presentes. 

 

Chapéus e óculos são seus melhores amigos 

Além de se proteger com filtro solar, é importante utilizar chapéus e óculos para se proteger da exposição. 

Embora algumas pessoas prefiram aderir a uma pele bronzeada na praia, piscina ou de forma natural, é importante lembrar que as longas exposições ao sol podem causar câncer de pele. 

No caso das jornadas de trabalho que exigem a exposição ao sol, é importante pensar em maneiras de se proteger do sol, tanto nos horários de exposição quanto nas vestimentas. 

Se possível, reformule a sua jornada de trabalho para que as atividades sejam feitas em horários onde a exposição ao sol não seja tão agressiva. 

Caso isso não seja possível, utilize chapéus, óculos e roupas de manga longa para evitar ao máximo a exposição ao sol. 

 

Consulte o seu dermatologista de forma preventiva 

Por último, mas não menos importante, procurar o seu dermatologista e fazer consultas frequentemente é essencial para prevenir o câncer de pele. 

Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores serão as chances de tratar o câncer e manter a sua saúde em dia. 

 

Perceba que as principais dicas para evitar e prevenir o câncer de pele estão diretamente relacionadas com a exposição ao sol. 

Por isso, é muito importante se proteger em caso de exposição ao sol e sempre estar atento aos possíveis sinais que o câncer de pele apresenta.

O câncer de pele é uma das doenças mais comuns do Brasil, atingindo grande parte da população devido à exposição ao sol sem proteção adequada. 

Contudo, existem alguns aspectos que devem ser observados para identificar a possibilidade de um câncer de pele, e vamos falar deles e dos sintomas de câncer de pele a seguir. 

 

O que é o câncer de pele?

O câncer de pele consiste no surgimento de tumores na pele, os quais se multiplicam e dão origem aos tipos de câncer, sendo muito mais comuns em pessoas de 40 anos que se expõem em excesso ao sol. 

Sendo assim, os tipos de câncer de pele são: 

 

• Câncer de pele melanoma, onde o câncer atinge as células que produzem melanina, que é a substância que dá origem a cor da pele, sendo este o mais popular em adultos de pele clara; 
• Câncer de pele não melanoma, sendo o mais comum no Brasil, que apresenta tumores malignos, que é o mais registrado no país. 

 

É importante destacar que o câncer de pele não melanoma, apesar de ser o mais frequente, possui baixa taxa de mortalidade e alta chance de cura. 

Além disso, o câncer de pele não melanoma possui alta chance de cura, contudo é necessário identificá-lo e tratá-lo o quanto antes. 

 

Como identificar o câncer de pele

Existem alguns aspectos que devem ser analisados para identificar a existência de um câncer de pele, os quais são abordados no exame ABCD. 

Este exame é um exame muito simples, e consiste na análise e observação de algumas características da pele, como a existência de manchas e pintas na pele. 

Além disso, o exame observa: 

 

• Assimetria da lesão, ou seja, se a lesão da pele apresenta diferenças nas bordas; 
• Existência de bordas irregulares, que é quando o contorno da mancha, pintas ou sinais não tem aspecto liso;
• Coloração da pele no local da lesão, se apresenta cores como preto, marrom, vermelho ou castanho; 
• Diâmetro da lesão, que pode ter um tamanho maior que 6mm. 

 

Todos esses aspectos podem ser analisados por você mesmo em casa, e caso apresente algum destes itens é fundamental procurar ajuda profissional para ter o diagnóstico correto.  

Além disso, é importante destacar que no caso do câncer de pele, você deve procurar um dermatologista, o qual irá fazer todos os exames e identificar a existência ou não da doença. 

 

Sintomas de câncer de pele 

Dependendo do tipo do câncer de pele, ele pode apresentar sintomas diferentes em cada tipo de câncer. 

No caso do câncer de pele não melanoma os sintomas podem ser: 

 

• Feridas ou nódulos pequenos, que podem possuir cor branca, avermelhada ou rosa, que pode causar bastante coceira e incômodo; 
• Feridas na pele que crescem de forma rápida e formam casquinhas, acompanhadas de coceira e secreção; 
• Feridas na pele que não cicatrizam e sangram durante semanas; 
• Verrugas que crescem. 

 

Já no caso do câncer de pele melanoma, os sintomas podem ser: 

 

• Sinais ou manchas escuras na pele; 
• Manchas e sinais com bordas irregulares, as quais podem ser acompanhadas de coceira e descamação na pele; 
• Alteração da coloração e formato das manchas. 

 

Em qualquer um dos casos, é fundamental estar atento aos sintomas e buscar ajuda médica, fazendo exames regulares e cuidando da pele o quanto antes. 

 

Os sintomas de câncer de pele podem variar de acordo com o tipo e com o estágio em que a doença se encontra, conforme trouxemos acima. 

Por isso, é muito importante estar atento aos sintomas e ao aspecto da sua pele, para identificar a doença o quanto antes e buscar ajuda e tratamento profissional.

Em março de 2020 a World Health Organization (WHO) declarou pandêmica a COVID-19, doença relacionada ao novo coronavírus que causa uma Síndrome Respiratória Aguda Grave, que recebeu o nome de SARS-CoV-2. Esta forma grave da doença desencadeia uma resposta inflamatória aguda sistêmica sustentada conhecida como “Tempestade de citocinas”. Esta é uma complicação, já conhecida, de um grupo de doenças que podem ser agrupadas sob o termo de “Síndrome de Hiperferritinemia”. Essas doenças apresentam aumento da ferritina, exame de sangue comum que demonstra uma inflamação generalizada e não necessariamente excesso de ferro, como a grande maioria das pessoas acredita.

Há evidencias que o SARS-CoV-2 se liga a hemoglobina e essa ligação gera um glóbulo vermelho disfuncional que reduz o aporte de oxigênio ao organismo, sendo os baixos níveis de oxigênio, ou a baixa saturação de O_2, uma característica marcante da COVID-19.

Por conseguinte, a associação entre o glóbulo vermelho disfuncional e ferritina alta relacionado ao SARS-CoV-2 afeta a capacidade de transporte de oxigênio levando a lesão de órgãos, ocasionada pelos radicais livres liberados nos sítios de inflamação.

  A formação de radicais livres de oxigênio com a destruição de glóbulos vermelhos e liberação de ferro livre no sangue, leva a dano pulmonar, que estimula progressivamente o processo inflamatório em todo o organismo. Outros fatores que pioram esse estimulo são a obesidade e a diabetes, pois ambos aumentam a expressão de proteínas especificas da hemoglobina (pigmento presente glóbulo vermelho) e isso associado, acrescenta ainda mais risco de gravidade em cada indivíduo.

Foi constato ainda, que pacientes com COVID-19 com ferritina persistentemente aumentada apresentam maior acometimento pulmonar em exames de tomografia computadorizada e maior tempo para se recuperar da doença.

  Conclusão, a SARS-CoV-2 é uma doença que provoca baixa de oxigênio silenciosa associada a um estado hiperinflamatório grave que desencadeia uma “tempestade de citocinas” com alta ferritina persistente e baixo fornecimento para todo o organismo, associado a grave dano pulmonar provocados pelos radicais livres.  Sendo a ferritina não apenas um marcador sanguíneo da inflamação, mas também um causador de dano tecidual e precisa ter o mecanismo de ação elucidado com estudos futuros mais amplos.

 

Draª Elaine Maria Borges Mancilha – Hematologista

O câncer de próstata é um dos tipos de câncer que mais atinge a população masculina no Brasil. 

Embora seja uma doença silenciosa em seu estágio inicial e que atinge os homens a partir dos 45 anos de idade, é possível preveni-la por meio de algumas ações. 

Se você deseja saber mais sobre o assunto, leia este artigo até o final. 

 

Bons hábitos para prevenir o câncer de próstata 

As ações de prevenção do câncer de próstata podem ser iniciadas a partir dos 45 anos de idade, principalmente se você apresenta fatores de riscos, como tabagismo e presença de casos de câncer na família. 

Todos os itens que fazem parte da lista preventiva do câncer de próstata estão relacionados com mudanças de hábitos e uma vida mais saudável. 

Assim, acompanhe os fatores preventivos do câncer de próstata a seguir. 

 

Tenha uma alimentação saudável 

Uma das ações preventivas do câncer de próstata é ter uma alimentação saudável.

Estudos comprovam que uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, cereais, grãos e baixo teor de açúcar e gordura influenciam diretamente na probabilidade de doenças como o câncer. 

Além disso, diminuir o consumo de laticínios e carnes vermelhas também pode ajudar a prevenir o câncer de próstata. 

Contudo, é importante destacar que antes de mudar a sua alimentação, você deve procurar a ajuda de um profissional para fazer um acompanhamento nutricional de forma adequada. 

 

Pratique exercícios físicos regularmente 

Outro fator que influencia diretamente na saúde e no combate ao câncer de próstata é praticar exercícios físicos regularmente. 

Um dos fatores que estão diretamente relacionados com o surgimento de câncer de próstata é a obesidade e o excesso de gordura abdominal, que pode dificultar o tratamento contra o câncer, aumentando a mortalidade. 

Dessa forma, a prática de exercício físico auxilia tanto na regulação do peso ideal quanto no combate a doenças cardiovasculares, como por exemplo, hipertensão e diabetes.

Por isso, aderir à prática de exercícios físicos pode ajudar no tratamento preventivo de todos os tipos de câncer. 

 

Evite o tabagismo 

Outro grande fator para o surgimento do câncer de próstata é o tabagismo, que influencia diretamente no tratamento e na saúde dos homens. 

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a taxa de mortalidade por câncer de próstata em fumantes é de 52%, quando comparada com outros fatores como sedentarismo e má alimentação. 

Sendo assim, evitar o tabagismo auxilia no tratamento e na recuperação mais rápida dos pacientes com câncer de próstata. 

 

Faça as sua consulta de rotina

Fazer consultas de rotina auxilia no diagnóstico do câncer de próstata, o que facilita a identificação de fatores e possibilidades da doença. 

Sendo assim, quanto mais cedo você procurar ajuda médica, maiores serão as possibilidades de tratamento e de uma possível cura. 

Além disso, estar informado é fundamental para a sua saúde, e se possível, sempre perguntar aos médicos sobre: 

 

• Quais os exames necessários para identificar a doença?
• O que fazer em casos de histórico familiar, como pai, irmão e avô com câncer de próstata?
•  Quais as recomendações médicas acerca da prevenção do câncer de próstata?
• Quais os sinais iniciais do câncer de próstata?

 

O primeiro passo para prevenir o câncer de próstata é cultivar hábitos saudáveis e estar informado sobre a doença em si. 

A partir disso, deve-se buscar acompanhamento profissional para realizar os exames de rotina, tanto o exame de sangue quanto o exame de toque real, pois a partir dele são realizados os primeiros diagnósticos. 

Ademais, você deve evitar todos os fatores que influenciam no surgimento de câncer de próstata, como por exemplo, tabagismo e obesidade. 

A prevenção do câncer inclui medidas tomadas para reduzir o risco de desenvolver a doença.

O objetivo da prevenção primária é prevenir o desenvolvimento do câncer, incluindo evitar a exposição aos fatores de risco do câncer e manter um estilo de vida saudável.

Já o objetivo da prevenção secundária é detectar e tratar os precursores do câncer (como danos causados ​​pelo vírus HPV ou pólipos intestinais) ou câncer precoce assintomático.

Por isso, vamos falar sobre hábitos que poderão auxiliar na prevenção do câncer. Acompanhe o artigo de hoje para aprender um pouco mais.

 

8 dicas para prevenir o câncer 

 

Abandone o hábito de fumar

Esta é a regra mais importante para prevenir o câncer, especialmente câncer de pulmão, câncer de boca, câncer de laringe, câncer de laringe e câncer de esôfago.

O fumo libera mais de 7.000 compostos e produtos químicos no ambiente que os fumantes e não fumantes respiram. Parar de fumar e poluição são essenciais para a prevenção do câncer.

 

Tenha uma alimentação saudável

Comer alimentos vegetais, como frutas, ervas, grãos inteiros, feijões e outras leguminosas, e reduzir o consumo de alimentos processados, como alimentos prontos para comer, bebidas açucaradas, etc., pode prevenir o câncer.

A comida deve respeitar a cultura local e ser saborosa.

 

Mantenha um peso corporal adequado

Manter um peso saudável ao longo da vida é uma das coisas mais importantes para se proteger do câncer.

Uma dieta saudável pode ajudar a manter um peso adequado. É recomendável evitar alimentos excessivamente processados ​​e usar alimentos frescos e minimamente processados, como frutas, vegetais, legumes e outros grãos, sementes e nozes.

A atividade física também ajuda a manter um peso saudável. A atividade física não é necessariamente uma forma de contratação de serviços como academias. 

Atividades de lazer e viagens, como caminhadas, ciclismo e dança são boas opções.

A criação de ambientes que incentivem a alimentação saudável e a prática de atividade física ao longo da vida é fundamental para o controle do câncer.

 

Pratique atividades físicas

Você pode passear, dançar, descer escadas de elevador, passear com o cachorro, cuidar da casa ou do jardim ou procurar trilhas como corrida de rua, ginástica, halteres, etc.

Tentar encontrar um caminho que você goste é importante para iniciar uma atividade física e/ou aumentar sua eficácia.

Aproveite estas atividades e tente torná-las momentos agradáveis ​​e divertidos para compartilhar com a família e amigos, ou fazer das atividades esportivas um momento de introspecção para se conectar consigo mesmo, deslocamento ativo ou outras atividades a pé ou de bicicleta.

 

Não consuma bebidas alcoólicas

O consumo de qualquer quantidade e forma aumentará o risco de câncer. Além disso, a combinação de bebidas alcoólicas e tabaco aumentará a probabilidade de desenvolver a doença.

 

Não consuma carnes processadas

Carnes processadas como presunto, salsichas, bacon, salame, mortadela e peito de peru aumentam o risco de câncer. 

Conservantes (como nitrito e nitrato) podem causar câncer de cólon e câncer retal, e o sal pode causar câncer de estômago.

 

Evite a exposição a ambientes cancerígenos no seu local de trabalho

Agentes químicos, físicos e biológicos ou combinações dos mesmos são causas bem conhecidas de cânceres relacionados ao trabalho, e evitar ou reduzir a exposição a esses agentes é ideal e desejável.

No entanto, para que isso seja feito de forma satisfatória, é necessária a participação de todo o pessoal envolvido nos diversos processos de trabalho para a elaboração de planos de prevenção de doenças para os trabalhadores.

Se essas alternativas já existem, também é importante fazer cumprir as leis que determinam e controlam a substituição de carcinógenos no local de trabalho por carcinógenos mais saudáveis.

 

Amamente

A amamentação é o primeiro passo para uma dieta saudável. Amamentar por dois anos ou mais, excluindo os seis meses de vida do bebê, pode proteger a mãe do câncer de mama e a criança da obesidade infantil.

Após seis meses, o leite materno deve ser suplementado de acordo com as recomendações para alimentação saudável e prevenção do câncer.

É preciso lembrar que a prevenção do câncer é feita todos os dias e os cuidados de saúde devem nos acompanhar todos os meses do ano.

Segundo o oncologista Eric Rulli, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, afiliado à rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), os tumores são células que crescem de forma desordenada, acelerada e sem características padronizadas.

Os malignos são chamados de cânceres e a diferença dos benignos é sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo.

Como exemplo, podemos citar o câncer de mama, que é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo.

No ano passado, o Ministério da Saúde estimou 59,7 mil novos casos no país. Com esses dados chocantes, é importante prestar muita atenção aos hábitos de prevenção de ataques de doenças.

Por isso, resolvemos destacar a importância dos exercícios físicos na prevenção desta doença. Quer saber mais?

Continue a leitura!

 

Você conhece os fatores de risco para desenvolver um câncer?

Além do histórico familiar, idade avançada, falta de exercícios e obesidade também são fatores de risco.

Os profissionais ainda lembram que, para as mulheres, reposição hormonal, ausência de filhos, primeira menstruação precoce ou menopausa tardia também são fatores de risco para o câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), embora o câncer de mama seja raro, ele atinge também a população masculina, respondendo por apenas 1% dos casos.

 

E como a atividade física pode ajudar?

Muito se tem falado sobre os benefícios da atividade física para a saúde física e mental.

Os oncologistas lembram que o excesso de gordura pode fazer com que o organismo mantenha um estado inflamatório crônico, que promove proliferação celular, mutações e, portanto, câncer.

O INCA também destacou que esse estado inflamatório ainda inibe a morte celular programada. Portanto, promove a formação e o desenvolvimento de vários tipos de câncer, como de esôfago, de estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rim, mama, ovário, endométrio, tireóide, e possivelmente, de próstata.

Nesse sentido, relacionado à redução da gordura corporal, o exercício físico desempenha um papel importante na prevenção do câncer.

Mas não para por aí! O exercício físico regular pode melhorar as funções importantes do corpo, o sistema cardiovascular, fortalecer o sistema imunológico, reduzir os radicais livres e promover a regulação dos níveis hormonais.

Estudos mostram que o excesso de gordura corporal é um fator de risco que afeta os hormônios. 

Segundo os médicos, principalmente a gordura armazenada em torno das coxas e nádegas pode aumentar os níveis de hormônios circulantes e aumentar o risco de desenvolver a doença.

Mas é importante lembrar que o exercício físico não pode funcionar como uma vacina. Para usufruir de todos os benefícios, deve ser regular e constante.

Tão importante quanto a prevenção é a detecção precoce de doenças, o que requer observação cuidadosa das alterações no próprio corpo.

A possível autoavaliação da mama, sem a necessidade de utilização de técnica específica e no momento em que você se sentir mais confortável, é importante para identificar alterações suspeitas e procurar ajuda médica o mais rápido possível.

A mamografia de rotina só é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos, devendo ser realizada a cada dois anos. 

Porém, toda mulher desde a primeira menstruação deve ser acompanhada pela Unidade Básica de Saúde, que é sua referência nas consultas ginecológicas regulares, a fim de prevenir não só o câncer de mama, mas também várias outras complicações ginecológicas.

 

E quem já está em tratamento, pode se exercitar?

Sim! O oncologista afirma que os pacientes em quimioterapia costumam sofrer perda significativa de massa muscular, e a melhor forma de reverter esse quadro é praticar exercícios regularmente.

Além disso, estudos mostram que a atividade física reduz os efeitos do tratamento ao amenizar os aspectos psicológicos negativos que o impedem de retornar às atividades diárias, melhorando a qualidade de vida durante e após o tratamento.

E não se esqueça: é sempre importante consultar o seu médico antes de iniciar qualquer atividade física, principalmente se houver fatores de risco como lesões, doenças e problemas cardíacos.