Como o exercício físico pode auxiliar na prevenção do câncer?

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Como o exercício físico pode auxiliar na prevenção do câncer?

Como o exercício físico pode auxiliar na prevenção do câncer?

É preciso lembrar que a prevenção do câncer é feita todos os dias e os cuidados de saúde devem nos acompanhar todos os meses do ano.

Segundo o oncologista Eric Rulli, do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, afiliado à rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), os tumores são células que crescem de forma desordenada, acelerada e sem características padronizadas.

Os malignos são chamados de cânceres e a diferença dos benignos é sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo.

Como exemplo, podemos citar o câncer de mama, que é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo.

No ano passado, o Ministério da Saúde estimou 59,7 mil novos casos no país. Com esses dados chocantes, é importante prestar muita atenção aos hábitos de prevenção de ataques de doenças.

Por isso, resolvemos destacar a importância dos exercícios físicos na prevenção desta doença. Quer saber mais?

Continue a leitura!

 

Você conhece os fatores de risco para desenvolver um câncer?

Além do histórico familiar, idade avançada, falta de exercícios e obesidade também são fatores de risco.

Os profissionais ainda lembram que, para as mulheres, reposição hormonal, ausência de filhos, primeira menstruação precoce ou menopausa tardia também são fatores de risco para o câncer de mama.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), embora o câncer de mama seja raro, ele atinge também a população masculina, respondendo por apenas 1% dos casos.

 

E como a atividade física pode ajudar?

Muito se tem falado sobre os benefícios da atividade física para a saúde física e mental.

Os oncologistas lembram que o excesso de gordura pode fazer com que o organismo mantenha um estado inflamatório crônico, que promove proliferação celular, mutações e, portanto, câncer.

O INCA também destacou que esse estado inflamatório ainda inibe a morte celular programada. Portanto, promove a formação e o desenvolvimento de vários tipos de câncer, como de esôfago, de estômago, pâncreas, vesícula biliar, fígado, intestino (cólon e reto), rim, mama, ovário, endométrio, tireóide, e possivelmente, de próstata.

Nesse sentido, relacionado à redução da gordura corporal, o exercício físico desempenha um papel importante na prevenção do câncer.

Mas não para por aí! O exercício físico regular pode melhorar as funções importantes do corpo, o sistema cardiovascular, fortalecer o sistema imunológico, reduzir os radicais livres e promover a regulação dos níveis hormonais.

Estudos mostram que o excesso de gordura corporal é um fator de risco que afeta os hormônios. 

Segundo os médicos, principalmente a gordura armazenada em torno das coxas e nádegas pode aumentar os níveis de hormônios circulantes e aumentar o risco de desenvolver a doença.

Mas é importante lembrar que o exercício físico não pode funcionar como uma vacina. Para usufruir de todos os benefícios, deve ser regular e constante.

Tão importante quanto a prevenção é a detecção precoce de doenças, o que requer observação cuidadosa das alterações no próprio corpo.

A possível autoavaliação da mama, sem a necessidade de utilização de técnica específica e no momento em que você se sentir mais confortável, é importante para identificar alterações suspeitas e procurar ajuda médica o mais rápido possível.

A mamografia de rotina só é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos, devendo ser realizada a cada dois anos. 

Porém, toda mulher desde a primeira menstruação deve ser acompanhada pela Unidade Básica de Saúde, que é sua referência nas consultas ginecológicas regulares, a fim de prevenir não só o câncer de mama, mas também várias outras complicações ginecológicas.

 

E quem já está em tratamento, pode se exercitar?

Sim! O oncologista afirma que os pacientes em quimioterapia costumam sofrer perda significativa de massa muscular, e a melhor forma de reverter esse quadro é praticar exercícios regularmente.

Além disso, estudos mostram que a atividade física reduz os efeitos do tratamento ao amenizar os aspectos psicológicos negativos que o impedem de retornar às atividades diárias, melhorando a qualidade de vida durante e após o tratamento.

E não se esqueça: é sempre importante consultar o seu médico antes de iniciar qualquer atividade física, principalmente se houver fatores de risco como lesões, doenças e problemas cardíacos.

 

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