Rastreamento para o câncer colorretal

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Rastreamento para o câncer colorretal

Rastreamento para o câncer colorretal

O câncer colorretal é um dos tumores malignos mais comuns em todo o mundo. Estatísticas mundiais de 2020 apontam que mais de 1.9 milhões de novos casos foram diagnosticados no mesmo ano, representando 1 em cada 10 tumores diagnosticados no período. Devido a gravidade da doença e alta prevalência diversas recomendações de rastreamento foram adotadas pelas agências regulatórias.

O exame mais importante para o rastreamento do câncer colorretal é a colonoscopia. Estudos apontam que a colonoscopia tem a capacidade de reduzir significativamente o risco de desenvolver a doença além de reduzir o risco de morte pela doença devido ao diagnóstico da doença em estádios iniciais. As recomendações atuais de início da realização de colonoscopia são aos 45 anos. Para pacientes com histórico familiar ou outros fatores de risco a indicação pode ser ainda mais precoce. Em caso de achados normais, a recomendação é repetir o exame em 5-10 anos. Em caso de pólipos ressecados o exame geralmente deve ser repetido entre 3-5 anos.

Outros exames recomendados como opções para rastreamento incluem análise de sangue nas fezes por diversos métodos. Foi observado que houve uma redução preocupante de exames de rastreamento durante a pandemia de COVID-19, podendo acarretar diagnóstico tardio de doenças potencialmente preveníveis. Não deixe de realizar seus exames de rotina, prevenção é a melhor opção e nesse sentido sempre busque um profissional especialista no assunto para a melhor recomendação no seu caso.

 

Referências:

  • Sung, Hyuna, et al. “Global cancer statistics 2020: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries.” CA: a cancer journal for clinicians3 (2021): 209-249.
  • Brenner H, Stock C, Hoffmeister M. Effect of screening sigmoidoscopy and screening colonoscopy on colorectal cancer incidence and mortality: Systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials and observational studies. BMJ2014; 348:g2467