Setembro amarelo: o câncer e a depressão

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Setembro amarelo: o câncer e a depressão

Setembro amarelo: o câncer e a depressão

Quando falamos sobre câncer, precisamos estar atentos a tudo o que ele traz para quem vive. Não é apenas uma doença física, e sim, uma mistura de emoções e sentimentos, que podem impactar diretamente o psicológico do paciente. Por isso, no artigo de hoje, vamos falar sobre o Setembro Amarelo.

Você irá entender um pouco mais sobre a relação do câncer com a depressão, e como esse assunto delicado é importante de ser abordado, tanto entre pacientes quanto entre familiares.

Continue com a leitura até o fim, e descubra mais sobre a ligação entre câncer e a campanha do Setembro Amarelo.

  

O que é o setembro amarelo?

Antes de falarmos sobre a ligação entre o câncer e o Setembro Amarelo, precisamos entender bem do que se trata essa campanha. Afinal de contas, ela tem um grande poder de conscientização, e pode ajudar muitas pessoas que hoje enfrentam a doença também.

O Setembro Amarelo, nada mais é do que uma campanha que visa a prevenção ao suicídio através da conscientização da população sobre essa realidade tão delicada, porém frequente.

Durante todo o mês de setembro, existem iniciativas e divulgações com abordagens pertinentes a assuntos que envolvem o tema de suicídio com a atenção que ele merece.

O problema apresentado é encarado como uma questão de saúde pública, e que merece atenção por parte não somente da população, como de profissionais de saúde e o máximo possível de envolvidos.

Afinal de contas, o suicídio pode ser um assunto pouco comentado e que traz a ilusória ideia de que é mais distante, do que realmente é. Dados da OMS comprovam essa informação, ao divulgarem que em algum lugar do Mundo, uma pessoa morre ao tirar sua própria vida a cada 40 segundos.

 

O Câncer e o Setembro Amarelo

Como você pôde notar a partir dos dados citados acima, o suicídio é uma realidade frequente, e que merece toda a atenção da população, profissionais de saúde e familiares.

O assunto se torna ainda mais delicado, pois existe um estudo do Observatório de Oncologia que apresenta a possibilidade de desenvolvimento de depressão em pacientes oncológicos de 22% a 29%.

Esse dado serve como alerta para que o problema seja identificado e abordado da melhor maneira possível, porém não significa que todos os pacientes oncológicos desenvolverão um quadro depressivo.

Por isso, que é tão importante acompanhar a pessoa e prestar atenção a detalhes importantes em momentos comuns, no intuito de intervir com mais rapidez para alcançar melhoras em ambos os tratamentos.

 

Sinais de depressão em pacientes oncológicos

Se você está passando por um tratamento oncológico ou conhece alguém que esteja, fique atento aos sintomas citados abaixo. A partir deles, será possível identificar possíveis características depressivas, e uma procura de ajuda mais rápida e eficiente.

Dessa maneira, os resultados serão melhores em menos tempo, e tanto o tratamento psicológico quanto o oncológico poderão levar a uma melhora significativa em conjunto.

Confira alguns dos sintomas:

  • Tristeza constante, que tem duração longa
  • Falta de interessa ou a perda do mesmo em assuntos cotidianos
  • Isolamento social
  • Perda de apetite
  • Pensamentos negativos intensos que surgem sem explicação, que levam a uma falta de esperança permanente
  • Dificuldade de concentração
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade de desempenhar algumas tarefas, que antes eram simples
  • Frequente sensação de morte, de maneira incisiva e que podem se tornar ações efetivas, como o próprio comportamento suicida

 

Podemos concluir então, que observar o comportamento do paciente oncológico é fundamental, pois são diversos os fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de um quadro depressivo.

Além da própria experiência vivida, há também o contato com outras realidades, como a de perda e medo do futuro e do que o aguardo.

Não deixemos que o Setembro Amarelo seja apenas um mês, mas uma conscientização constante para pacientes, familiares, profissionais e população em geral sobre a saúde mental do indivíduo.

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