Tumores Ginecológicos

Home / Saúde / Tumores Ginecológicos
Tumores Ginecológicos

Tumores Ginecológicos

Os tumores ginecológicos são muito mais do que o câncer de colo de útero, que ocupa o terceiro lugar entre as mulheres.

Em 2020, o Brasil teve uma estimativa de 16.000 novos casos de câncer de colo de útero, 6.650 novos casos de câncer de ovário e 6.540 novos casos de câncer de corpo de útero (ou endometrial), não há estatísticas sobre tumores vulvares raros e vaginais.

Ou seja, no ano passado, cerca de 13 em cada 100 mil brasileiras desenvolveram algum tipo de câncer ginecológico.

Preparamos um conteúdo especial sobre tumores ginecológicos para que você possa entender como tudo acontece no aparelho reprodutor feminino.

A seguir, você aprenderá mais sobre cada tipo de tumor ginecológico e como prevenir-se.

 

Câncer de ovário

O câncer de ovário geralmente afeta mulheres com mais de 45 anos, com maior incidência entre 60 e 70 anos.

Os principais fatores de risco são a idade e nenhuma história de gravidez durante a vida. Além disso, a endometriose e mutações genéticas no nascimento aumentam o risco de doença.

As pacientes geralmente são admitidas no hospital em um estágio tardio, e cirurgia e quimioterapia são recomendadas.

Na maioria dos casos de câncer de ovário, a doença já se espalhou para a pelve e o abdome. Quando isso acontece, é quase impossível preservar o útero e os ovários, e as mulheres podem se tornar inférteis.

O uso de contraceptivos regularmente é um fator protetor para prevenir o câncer de ovário. A contracepção de emergência, como tomar pílulas do dia seguinte, não reduz o risco de câncer.

O câncer de ovário geralmente é assintomático, mas podem ocorrer sintomas como desconforto abdominal, inchaço, náusea, diarreia e dor durante a relação sexual.

Caso ocorram sintomas, consulte um ginecologista.

 

Câncer de endométrio

O endométrio reveste o interior do corpo do útero. 

O câncer endometrial geralmente apresenta sintomas e todos devem ser motivo de você consultar um ginecologista. 

O sangramento após a menopausa pode indicar câncer endometrial. As pacientes também podem se queixar de dor abdominal e um caroço na região pélvica.

O principal fator de risco para câncer de endométrio é a obesidade. Pacientes em reposição hormonal não controlada, especialmente estrogênio isolado, também apresentam alto risco de desenvolver a doença.

Mulheres que nunca deram à luz também são mais suscetíveis a esta doença. 

Dispositivos intrauterinos, como os feitos de cobre ou os hormonais, não causam doenças. Especialistas dizem que  dispositivos intrauterinos contendo progesterona podem reduzir significativamente o risco de câncer endometrial.

O câncer endometrial pode ser tratado com técnicas minimamente invasivas, como cirurgia laparoscópica e cirurgia robótica.

Dependendo do tipo e estágio do câncer, a quimioterapia e a radioterapia também podem ser usadas para o tratamento.

A intervenção cirúrgica continua sendo o tratamento padrão para a doença: o útero é removido junto com as trompas e os ovários, e a pelve e os gânglios linfáticos no espaço retroperitoneal são avaliados.

 

Câncer de vulva

A vulva é a parte externa do sistema reprodutor feminino, composta pelos grandes lábios, pequenos lábios, clitóris, vagina e glândulas de Bartholin, que lubrificam a vagina durante a relação sexual.

Aproximadamente 40% dos tumores ginecológicos que ocorrem nessa área quase sempre estão relacionados ao HPV de alto risco, bem como à idade avançada e atrofia vulvar.

Os principais sintomas do câncer vulvar são inchaços vermelhos, úlceras, queimação na área genital, dor ao urinar e sangramento fora da menstruação.

As mulheres mais velhas estão em perigo e devem estar cientes disso. Esse grupo terá atrofia vulvar, que é uma condição natural do organismo que reduz a produção de estrogênio, que atinge mulheres na menopausa entre 60 e 80 anos, influenciando no desenvolvimento do câncer de vulva e de líquen escleroso, uma doença inflamatória.

Deve-se ressaltar que o tratamento do câncer vulvar depende do desenvolvimento local do tumor. Pode ser tratado com remoção completa ou mesmo retirada de toda a vulva junto com os gânglios da região da virilha.

Embora o câncer vulvar seja raro, ele merece atenção especial. A vacinação contra o HPV ajuda a prevenir esta doença. Se a paciente notar alterações na vulva, ela deve consultar um ginecologista.

Deixe seu comentário

Seu e-mail não será publicado!