Tudo que você precisa saber sobre o câncer de pulmão

Tudo que você precisa saber sobre o câncer de pulmão

O câncer de pulmão é a segunda doença mais comum entre homens e mulheres brasileiros (sem falar no câncer de pele não melanoma).

Quando se trata de mortalidade ou mortalidade, é o primeiro no mundo desde 1985. De todos os novos casos de câncer, cerca de 13% são câncer de pulmão.

A última estimativa global (2012) mostra que existem 1,8 milhões de novos casos, dos quais 1,24 milhões são homens e 583.000 são mulheres.

A incidência de homens está diminuindo desde meados da década de 1980, e a incidência de mulheres está diminuindo desde meados da década de 2000.

Essa diferença se deve aos padrões de adesão e abandono do tabagismo observados nos diferentes gêneros.

No Brasil, a doença causou 26.498 mortes em 2015. No final do século 20, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte evitáveis.

O tabagismo e o fumo passivo são importantes fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão.

Em cerca de 85% dos casos confirmados, o câncer de pulmão está relacionado ao consumo de produtos do tabaco.

Até agora, o tabagismo é o fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de pulmão.

Devido à queda nas taxas de tabagismo, de 2011 a 2015, a taxa de mortalidade para os homens caiu 3,8% ao ano e, para as mulheres, 2,3% ao ano.

A taxa de sobrevivência relativa a cinco anos para câncer de pulmão é de 18% (15% para homens e 21% para mulheres).

Apenas 16% dos cânceres (cânceres locais) são diagnosticados nos estágios iniciais e sua taxa de sobrevida em cinco anos é de 56%.

Quer saber mais sobre a doença? Continue a leitura com a gente.

 

O que pode aumentar o risco do desenvolvimento do câncer de pulmão?

O tabagismo é a principal causa do câncer de pulmão.

A exposição à poluição do ar, infecções pulmonares recorrentes, deficiência e overdose de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema e bronquite crônica), fatores genéticos e história familiar de câncer de pulmão são propícios ao desenvolvimento desse tipo de câncer.

Idade avançada: a maioria dos casos afeta pessoas entre 50 e 70 anos.

Quanto maior a intensidade da exposição ao fumo, maior o risco de câncer de pulmão.

A taxa de mortalidade por câncer de pulmão de fumantes é cerca de 15 vezes maior do que a de nunca fumantes, enquanto a taxa de mortalidade de ex fumantes é cerca de 4 vezes maior.

Outros fatores de risco incluem: exposição ocupacional a agentes químicos ou físicos (amianto, sílica, urânio, cromo, etc.), água potável contendo arsênio, grandes doses de β-caroteno para fumantes e ex fumantes.

 

O que fazer para prevenir?

As seguintes práticas podem ajudar a prevenir o câncer de pulmão:

  •         Evitar o tabagismo, seja ele passivo ou ativo;
  •         Evite a exposição a agentes químicos, presentes em determinados ambientes.

 

Quais os sinais e sintomas?

Os sintomas geralmente não ocorrem até que o câncer esteja avançado, mas algumas pessoas com câncer de pulmão em estágio inicial apresentam sintomas.

Os mais comuns são:

  •         Tosse contínua;
  •         Catarro com a presença de sangue;
  •         Dor no peito constante;
  •         Rouquidão;
  •         Falta de ar;
  •         Perda de peso e de apetite;
  •         Pneumonia ou bronquite;

Se você for ao médico quando perceber algum desses sintomas pela primeira vez e estiver com câncer de pulmão, a doença pode ser diagnosticada em estágio inicial, quando é mais provável que o tratamento seja efetivo.

 

Tratamento

O tratamento do câncer de pulmão requer a participação de uma equipe multidisciplinar composta por oncologistas, cirurgiões torácicos, pneumologistas, radioterapeutas, radiologistas intervencionistas, médicos nucleares, enfermeiras, fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais.

Para traçar um plano terapêutico adequado, é necessário realizar o diagnóstico histológico e o estadiamento para definir se a doença está localizada nos pulmões ou se há lesões em outros órgãos.

Para pacientes com doenças locais, especialmente aqueles sem linfonodos aumentados no mediastino (a área entre os dois pulmões), a cirurgia deve ser usada independentemente de quimioterapia e/ou radioterapia.

Para pacientes com doenças locais dos pulmões e nódulos linfáticos, a radioterapia e a quimioterapia devem ser administradas ao mesmo tempo.

Para pacientes com metástases distantes, a quimioterapia ou, em alguns casos, medicamentos específicos baseados em terapia podem ser usados ​​para o tratamento.

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